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Durante muito tempo, minha vida foi viver no aleatório. Foi uma fase em que eu derretia pelas horas do dia, sem produzir muito, com tentativas de movimento que não resultavam muito. Eu costumo dizer que foi uma fase aleatória, em que estive à deriva.
Mas, como o tempo passa e a gente muda, eu mudei. E mudar é um processo. E a compreensão de que a mudança é um processo nos ajuda a sair do atoleiro com menos ansiedade. (Devo admitir que minha ansiedade tem andado em altos níveis, porém, graças às forças do Universo, diminuiu de alguns tempos para cá.)
O meu processo de mudança foi desencadeado por novos relacionamentos, mas, principalmente, foi desencadeado com o movimento correto de iniciativa de transformação. Eu deixei de ser sedentária e fixei um objetivo de vida.
Desse modo, eu tenho focado em estudar, para melhorar no âmbito profissional, e tenho focado em me exercitar, para melhorar minha saúde. A corrida e a leitura rotineiras têm me ajudado na minha jornada.
Tenho aprendido, na prática, a importância de se estabelecer metas para atingir objetivos. A importância da constância, da repetição, do exercício diário de atividades que me levam a atingir minhas prioridades tem se mostrado fundamental.
A constância é difícil porque tem um momento da semana que eu já estou exaurida de fazer as mesmas coisas, em que tudo parece três vezes mais difícil. É aquele momento em que não se consegue sair de um parágrafo de um livro, não se consegue correr mais de 2Km e meio, não se consegue resolver aquela equação de segundo grau. Parece que se chega a um platô no qual fica difícil avançar.
Uma prática que me ajuda muito é sempre pensar, me questionar, se consegui, naquele dia, andar um passo mais perto dos meus objetivos, dos meus sonhos. Observar o que já aprendi, o que já consegui realizar, sem me condenar por não saber algo ou por não correr 5Km, ainda.
É aquela história: a gente deve procurar superar os próprios limites e não viver querendo superar limites de outras pessoas ou limites imaginários e impossíveis. Ser melhor do que ontem... Talvez, seja isso.
E quando vem aquele enjoo de dias iguais eu faço algo diferente, sempre contra-balançando com o que é prioritário durante a minha rotina. Comer um sorvete, dar uma volta, assistir um filme, conversar com uma amiga, é sempre válido.
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